sábado, 22 de setembro de 2012


Brasil tenta atrair cadeia produtiva de energia eólica

Governo, Estados e empresários participam de encontro na Alemanha

Jornal da Energia
Da redação
Crédito: gettyimages
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) promoverá, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), uma reunião com investidores estrangeiros do setor de geração a partir dos ventos. O encontro acontece durante a Husum Wind Energy, na Alemanha - uma das principais feiras de negócios do segmento no mundo, que começou nesta terça (18) e vai até 20 de setembro.
A missão brasileira apresentará no evento o seminário "Oportunidades no Setor Brasileiro de Energia Eólica", que será aberto pelo vice-presidente de Relações Internacionais da Abeeólica, Lauro Fiúza Junior, e pelo CEO do Conselho Global de Energia (GWEC), Dr. Klaus Rave, abordando o tema “Por que o Brasil?”.
“O principal objetivo desse seminário é atrair empresas estrangeiras interessadas em investir em solo nacional, fomentando ainda mais o estabelecimento da indústria eólica no Brasil”, destaca a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Melo.
O Brasil estará presente também com empresários e membros do governo. Especialistas da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do BNDES, além de representantes dos estados de Pernambuco, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo estão entre os que embarcaram para a Alemanha.
Segundo informações da ABDI, serão apresentados aos interessados os planos do País para o desenvolvimento das cadeias de suprimento do setor elétrico - que fazem parte do Brasil Maior, política industrial lançada pelo governo federal no ano passado.
O diretor de Competitividade Industrial do MDIC, Alexandre Comin, vai apresentar os objetivos e a estrutura do Brasil Maior e mostrar como essa política pode contribuir para o desenvolvimento do setor.
“O Brasil Maior tem como foco a inovação e o adensamento produtivo do parque industrial brasileiro, visando ganhos sustentados de produtividade. Seu sistema de governança contempla Conselhos de Competitividade Setorial – incluindo um para energias renováveis –, que são responsáveis por elaborar agendas estratégicas. Nesses conselhos estão reunidas lideranças da indústria, do governo e dos trabalhadores, o que dá total legitimidade ao Plano”, explica Comim.
Já o especialista da ABDI Eduardo Tosta vai detalhar aos investidores as características da indústria eólica no Brasil. “Temos um ambiente favorável aos investimentos e a pesquisa, desenvolvimento e inovação. Somos um mercado crescente, com plataforma de exportação global, economia estável, segurança jurídica e apoio a investidores, além de importantes medidas governamentais ligadas às áreas de logística, qualificação de mão de obra e incentivos fiscais”, ressalta.